A Artista

1949 – Rio de Janeiro Desde pequena usava a criatividade para conseguir alguns trocados: escrevia e encenava peças de teatro detrás dos lençóis estendidos no varal de roupas da vila em que morava, fabricava seus próprios fantoches com papier marché e cobrava ingressos para os espetáculos improvisados. Revendia também jornais, revistas e livros e engraxava os sapatos da vizinhança. Foi vendedora e posteriormente secretária em várias empresas. Somete depois de se aposentar, pude se dedicar à sua vocação artística e em 1996 participou de uma exposição coletiva “Poemas coloridos” no Museu Internacional de Arte Naif no Rio de Janeiro e da Bienal de arte Naif de Piracicaba. Em 1998, realizou sua primeira grande exposição individual no mesmo Museu (MIAN). Expõe seus quadros pela primeira vez na Galeria Jacques Ardies de São Paulo, em 1999. Participou do salão de arte naif da galeria do Casino Estoril em Lisboa, Portugal, do “Concours International d´art Naif” organizado pela Galeria Pro Arte Kasper de Morges, Suiça e da exposição ”Maîtres Brésiliens de l´Art Naïf” no Museu de Arte Naif de Béraut-Condom, França. O entusiasmado Lucien Finkelstein escreveu: “Sua capacidade de transformar o real em imagens maravilhosas nos transmite uma emoção infinita e nos leva a penetrar nos seus sonhos, fonte de inspiração da sua pintura poética e terna. A minúcia e perfeição do seu trabalho lembram os iluministas do passado. Cada tela é uma história contada pelos pinceis”.