A Artista

Magdalena Rozanska Zawadzka 1937 – Varsóvia – Polônia Com apenas 20 anos de idade, mergulhou no mundo das artes, participando da Cooperativa Intrografia de Arte de Varsóvia. Residiu na Itália por 5 anos onde realizou suas primeiras exposições individuais em galerias de Roma e Gênova. Emigrou para o Brasil em 1975, deixando se fascinar pelas florestas luxuriantes, e a variedade dos animais que nelas habitam, transferindo de imediato para a suas telas todo o fascínio que a paisagem tropical lhe provocara. Ela viaja com sua imaginação pelas regiões do rio das Amazonas ou Pantanal Mato-grossense. Onças pintadas, jacarés, colhereiros, tamanduás, tuiuiús, bichos-preguiça, índios, vivem nas suas telas em paz e harmonia. Por sua vez, o “Trenzinho Caipira” do grande compositor brasileiro a conduz na região das grandes fazendas do ciclo do café. “Boneca de Trapo”, “Boneca de Porcelana”, “Bruxinha”, “Boneca de Madeira”, “Onde é Polichinelo?” tudo aquilo é uma lembrança da infância vivida numa fazenda de trigo e batata numa Polônia distante, infância feliz bruscamente interrompida pela grande guerra, que não venceu sua capacidade de encanto ao deparar frente a exuberante “terra brasilis” dos povos da floresta. Realizou em 1978, sua primeira exposição individual no Brasil na Galeria 44 e, anos mais tarde, no Museu da Casa brasileira (1982) e na Galeria Jacques Ardies (1990 e 1993 ), todas em São Paulo. Em 1997, transferiu-se para Nova York, mas a sua inspiração continua marcada pela sua vivência entre nós.