Arte Naif ou Arte Popular? ARTE DO BRASIL

Exposição de 8 artistas
Do mais belo céu azul, até as paletas multicoloridas da fauna e flora brasileira.

Abertura: 20 de Junho das 18h
Até: 8 de Julho
Categoria: Exposição
  
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GILVAN

Paulo Gilvan Duarte Bezerril era pintor e músico autodidata. Começou a pintar em 1964. Ele usava uma técnica peculiar, inventada por ele mesmo, usando tinta automotiva e acrílica sobre chapa de eucatex ou eventualmente chapa de madeira.

Sua arte é tipicamente naïf, repleta de alegria, cores vivas e atmosferas tropicais. Mantêm afastadas as fórmulas estereotipadas e retrata desde festas populares rurais às histórias em quadrinhos que contam a vida de Lampião e Maria Bonita.

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O descanso dos cangaceiros

– 30×60

DALVA MAGALHÃES

Dalva de Magalhães nasceu em São Paulo, SP, em 1952. Vive da sua arte há quase 50 anos. Trabalha com técnica mista, usando acrílico, guache ou óleo sobre tela ou madeira. Tem influência da arte regional e folclórica.

Maratonista assídua, ela vive na região montanhosa da serra da Bocaina onde se preocupa com a preservação da natureza e tem forte engajamento na luta dos direitos dos povos indígenas. Sua pintura é criativa e detalhista, retratando um mundo intimista do seu entorno ecológico.

O quati

– 20×30

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FEFE TALAVERA

Fernanda Talavera já participou de uma enorme quantidade de exposições em museus e galerias de arte de vários países.

Ficou conhecida como grafiteira, mas logo foi mudando para pintar em “quaisquer suporte que encontrar” se apegando em representar animais da sua imaginação vindo de um universo subconsciente fantasmagórico que ela chama de “Bichos tipográficos aleatórios” procurando trazer para o seu universo artístico, elementos de uma cultura urbana e instaurando assim novas categorias conceituais.

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Hermanas

– 70×70

ANTONIO DE OLINDA

Nasceu em Olinda, Pernambuco, em 1966. Gostando de arte desde a infância, e sempre vivendo em Olinda, perto do mar, começou a trabalhar com mamulengo, teatro de boneco muito popular na região.

Em 1984, participou de sua primeira exposição coletiva, no mesmo ano em que conquistou uma das premiações do “Salão dos Novos de Pernambuco” e o Primeiro Lugar do Projeto Lista Telefônica do Estado de Pernambuco.

Com o uso de cores fortes, traços vigorosos e pouca concessão ao bem acabado, a sua arte é expressiva e irreverente, além de ser essencialmente autêntica.

O nascimento da Cabra

– 50×80

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JOSÉ DE FREITAS

Nasceu em Vitória de Santo Antão, Pernambuco, em 1935. Transferindo-se para o Rio de Janeiro na década de 50. Seus primeiros passos como artista foram dados no teatro e na televisão, embora, paralelamente, desenvolvesse a pintura, à qual passou a dedicar maior atenção a partir de 1964.

Desde o começo, sua pintura foi povoada de minúsculas figuras que ocupam toda a dimensão do quadro, às vezes ilustrando peças teatrais, a Bíblia, o circo, sempre com humor e sensibilidade.

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As Cruzadas

– 33×23

ISABEL DE JESUS

“… Isabel de Jesus não é uma médium, não que eu saiba, mas estando mais perto da terra, mais perto dos deuses, isto é, da raiz de nós mesmos, descobre espontaneamente sem ter nada aprendido, todo um passado fabuloso de nosso planeta. De onde surgem essas sereias – pássaros, esses meandros, esses murmúrios da floresta equatorial, que não se deve confundir com uma simples decoração nem com manchas escuras ou claras postas ao acaso. Um sopro forte e profundo as anima, o único mistério, o único segredo da criação ingênua realmente autêntica…”Anatole Jakovsky   

Tribo

– 33×43

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IVAN MORAES

Suas temáticas mais frequentes são inspiradas da figuração dos cultos religiosos afro-brasileiros da Bahia e as baianas com suas vestes brancas rendadas que ele capta com riqueza de detalhes.

“À alegria da cor, ele funde o mistério da cenografia, onde os personagens estão envolvidos no luxo da natureza tropical, ostentando trajes de festa e expressões de felicidade”, escreveu Walmir Ayala no seu Dicionário de Pintores Brasileiros em 1997.

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Vista do Pelourinho

– 60×20

FRANCISCO SEVERINO

“Seu grande mérito é a forma de trabalhar o verde, com variações próprias de quem tem consciência de que pintura, muito mais que um assunto é a forma de desenvolver um pensamento por meio das cores e formas. O que impressiona em suas imagens é a mescla de apuro técnico com a sensação paradisíaca de que o tempo parou para que fosse pintado em diversas cenas, predominantemente rurais, criadas com um trabalho limpo em que os detalhes são fundamentais.”
Oscar d´Ambrosio 

Reflexo do Dia

– 16×22

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