Iaponí Araújo - Galeria Jacques Ardies de Arte Naif

IAPONÍ ARAÚJO

Nasceu em São Vicente, Rio Grande do Norte, em 1942. Sua primeira individual aconteceu no Rio de Janeiro na Galeria Vila Rica, em 1963.
Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1967, dois anos após receber Isenção de Júri do “XIII Salão Nacional de Arte Moderna”, do qual já tinha participado no ano interior. Viajou para a Europa, onde permaneceria por dois anos, fixando-se em Londres, onde expôs na Galeria Embaixada do Brasil (1970), na Galeria Debret, Paris (1971) e na Galerie Holzinger de Munique no mesmo ano.
Retornou ao Brasil em 1972 e participou de exposições coletivas na Europa e no Brasil. Sua pintura documenta a literatura oral nordestina, conservando os mesmos títulos saborosos dos livrinhos de Cordel.
Geraldo E. de Andrade escreveu em 1979: “Pintor com sabor regional? Muito mais do que isso. A autenticidade da criação plástica de Iaponí, aliado a uma excelente fatura e com boas soluções de composição e cor, contribuem para que o artista potiguar possa ser incluído entre nossos melhores pintores do gênero.”.
“Quem viu o menino Iaponí na velocidade inicial, saúda o credenciado Embaixador da Policromia Tropical” escreveu o historiador e crítico, Luís da Câmara Cascudo.
O crítico de arte Clarival do Prado Valadares escreveu por sua vez: “Iaponí traz para os seus quadros os títulos da literatura de Cordel que é a matéria nativa de sua obra. Transformar esta matéria de densa historicidade em novo texto plasmado pelas cores e pelas formas é o seu grave compromisso e é também a sua poética”.
Faleceu no Rio de Janeiro em 1996.